Ho arrivato...mas quase mentalmente arrastada! Custa-me sempre imenso regressar de férias, meus amores...principalmente por causa dos meus filhos.
...O meu príncipe...adorou as férias, ele que foi quase todos os dias à praia, que este ano fez um "petit concourse avec maman"...para ver de quem era a maior escultura na areia...vimos as nossas obras admiradas no areal e tudo! Foi fantástica a forma como ele se dedicou a uma coisa tão simples e que para ele tinha tamanha importância.
...A nossa princesa...não começou as férias da melhor forma...ao 3º dia de férias veio uma febre que avançou logo a partir dos 38º. Eu, como mãe galinha e bastante conhecedora da prole que tem disse logo " isto só lá vai com antibiótico!". O pai, esse sempre optimista nestas coisas, achou que era exagero "isso passa, não fiques assim". Eu, calmíssima..." pois, pois...vamos esperar até amanhã a ver o efeito do anti-pirético, tá bem ?".
Dia seguinte: 39,4º. Claro...Centro de saúde, obviamente! Resultado: Antibiótico. Ficámos 5 dias sem praia! Mas pelo menos a Mariana ficou óptima...pelo médico assim que passasse a febre, podia ir à praia. Mas é que nem por sombras...ficou o tempo que a mamã achou que seria um prazo de segurança suficiente para não ter uma recaída. Agora está óptima.
O Gui já dá mergulhos de boca fechada...é importante salientar isto...porque antes parecia que tinha tirado um curso de provador de águas salinas!! Depois de uma breve tosse lá ia ele outra vez...!
A Mariana ao 2º dia de praia já fazia birrita para tirar as sandálias e pôr os pézitos na areia. A água essa...também foi sujeita a análise pois ao 1º contacto lá foi para a boca...da melhor forma...pôs o baldinho à boca e pronto! Claro que a um grito da mãe, a boca fechara e maior parte da água foi para a cara e pernas. depois pôs-se a dar gargalhaditas que nem uma doida!
Embora seja complicado ter férias com duas crianças pequenas quando não há ninguém por perto para ajudar, vale sempre a pena ver a felicidade que demonstram nas mais pequenas coisas, em ter-nos por perto, sobretudo em tê-los agarradinhos a nós ( não literalmente) quase todo o dia, poder acompanhar as brincadeiras e ensinar-lhes tudo aquilo que também nós fizemos em pequenos.
A partida foi muito dolorosa para eles, a avó estava a trabalhar (despedira-se mais cedo!), mas o avô estava ali, com uma cara de saudade já antecipada. O Diogo a chorar baba e ranho- " não quero, não quero ir mamã, não quero ir pa caja", a Mariana do alto dos seus 17 meses também a chorar ( por causa do irmão, ou devido à cara do avô que dizia adeus como se os estivesse a ver pela última vez!). Enfim...uma odisseia colossal...passados uns quilómetros ainda o Gui não se tinha calado...dormiu depois o resto do caminho até Lisboa.
Enfim..acabaram-se as férias e pronto! Cada vez mais almejadas...sempre distantes...e curtas...curtíssimas!